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A derrota para o Palmeiras foi mais um daqueles resultados que caem como uma ducha de água fria no torcedor. Ainda mais nesse inverno rigoroso de 2021. Existem derrotas e derrotas. Muitas delas eu considero aceitáveis pelos mais diversos motivos. Mas a de quarta-feira fica difícil de engolir.
Tivemos superioridade numérica por mais de 35 minutos. Isso da quase um tempo inteiro. E, de novo, faltou competência pra marcarmos um único gol. Como já faltou em outras oportunidades semelhantes. Tenho plena consciência de que o grupo do Palmeiras é um dos melhores do Brasil — é só ver os jogadores que entraram durante o jogo e os que nem chegaram a entrar —, mas existem poucas situações mais possíveis de vencer este franco candidato ao título do que eles estarem com um a menos em campo.
Senti falta de uma liderança em campo que pudesse contagiar os demais companheiros. Pelo menos na TV, isso não apareceu. Essa lista de oportunidades que o Inter vem perdendo e deixando de ser feliz vão minando o sentimento do torcedor. Um golzinho e estaríamos na sexta posição do Brasileirão. Daríamos exatamente o mesmo salto que o Juventude deu na tabela. De novo, não deu.
Um dado que mostra claramente o nível de instabilidade deste grupo atual do Internacional: são praticamente os mesmos jogadores que no último Brasileirão bateram o recorde de vitórias seguidas na era dos pontos corridos e a partir da derrota para o Palmeiras, entraram para a história com a pior sequência do século dentro do estádio Beira-Rio. Claro que vou considerar que não há torcida, mas é inadmissível.