Recentemente, o instituto Datafolha divulgou pesquisa em que aponta um empate técnico na divisão entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) entre o eleitorado evangélico.
Para o primeiro turno, 39% declararam intenção de voto para Bolsonaro e 36% para o ex-presidente Lula. Já em um eventual segundo turno, o atual presidente aparece com 47%, contra 45% do petista.
A margem de erro é de 4% para mais ou para menos. O instituto destacou ainda que os evangélicos representam 27% do eleitorado total.
Para entender essa divisão, ouvimos no programa Timeline, da Rádio Gaúcha, dois pastores da Igreja Batista que apresentaram diferentes visões. Josué Valandro Junior, presidente da Igreja Batista Atitude, destacou que a pesquisa não representa a realidade, que não existe a possibilidade de um evangélico votar em Lula, citando as pautas morais — como a questão do aborto.
O evangélico quando olha o que o PT defendeu e fez na história brasileira, diz: "Com isso eu não posso compactuar".
Já Zé Barbosa Jr., teólogo, escritor e pastor da Comunidade Batista, concordou que os evangélicos não são um bloco hegemônico, mas ressaltou que é crescente o número de evangélicos que deixaram de votar em Bolsonaro para votar em Lula em função do empobrecimento da população.
Está faltando comida, está faltando alimento, está faltando tudo pra essa gente. É interessante você ver igrejas fechando porque o pessoal não tem como manter as igrejas pequenas.