Na segunda-feira (21), a prefeitura de Porto Alegre ingressou com uma ação na Justiça Federal contra a Trensurb. A administração municipal quer poder ser a nova responsável pela casa de bombas da empresa pública de transporte de passageiros.
O processo foi ajuizado pela Procuradoria-Geral do Município (PGM). A prefeitura alega que é de competência dela a gestão da drenagem urbana.
Segundo avaliação do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), a gestão inadequada do sistema tem causado represamento nas imediações, mesmo em casos de chuvas de menor intensidade.
A casa de bombas foi instalada em 1984 pela Trensurb para escoamento das águas pluviais da linha de trem, conforme projeto. Porém, ela acaba auxiliando na região quando a Rua Voluntários da Pátria e Avenida Sertório alagam.
O sistema de escoamento da água parou de funcionar na enchente e foi retomado algumas semanas depois. O Dmae reclama que, mesmo depois de religado, alagamentos pontuais ocorreram.
Em junho, a prefeitura fez o primeiro movimento para ter o controle do sistema. Mas a Trensurb, negou o pedido. Em outubro, o Dmae teve permissão para entrar no local e disse que encontrou uma comporta fechada, que estaria atrapalhando o escoamento da água da chuva.
A Trensurb alega que a casa de bombas não foi construída para atender as vias da região. O Dmae chegou a avaliar a construção de uma estrutura própria para atender essa região da cidade.
A coluna procurou a Trensurb, que informou que ainda não foi citada na ação.