A demora para a água da chuva baixar em cinco cidades da Região Metropolitana passará a ser enfrentada. Porto Alegre, Canoas, Guaíba, Eldorado do Sul e São Leopoldo deverão receber bombas de sucção para permitir que os moradores possam voltar para suas casas.
De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, a ideia é contar com equipamentos que virão da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Essa bombas já foram usadas em enchentes ocorridas naquele Estado.
- Nós vamos trabalhar hoje para que as Forças Armadas tragam essas bombas. Nós precisamos tirar essa água para fora. Essa água não vai sair sozinha. Nós estamos indo para 20 dias e elas estão empossadas. Vai se criando uma questão sanitária gravíssima - avaliou Pimenta, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta quinta-feira (16).
Com o escoamento da água, será possível que os moradores voltem para suas casas e permita que as prefeituras e os governos do Estado e Federal avaliem o que poderá ser reformado e o que precisará ser reconstruído. Além disso, o planejamento da União é revitalizar os diques da Região Metropolitana e colocar em funcionamento todas as casas de bomba das cidades, a fim de garantir que as regiões atingidas não voltem a ser alagadas.
Porto Alegre
Em Porto Alegre, bombas de arrozeiros já estão sendo instaladas na região do bairro Anchieta. Com elas será possível diminuir o alagamento na região da Casa de Bombas 6, que poderá permitir o religamento do sistema de drenagem. A medida também irá auxiliar a retirada de água do aeroporto Salgado Filho.
Cidades provisórias
Essas cidades precisarão ser reconstruídas. Para atender milhares de pessoas desabrigadas, o governo do Estado está planejando viabilizar quatro cidades provisórias. Além de locais para dormitórios, estes espaços terão cozinha comunitária, brinquedoteca, lavanderia coletiva e espaço pet. A ideia é poder abrigar 65% das pessoas que estão sem moradia.