A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A profissão de agricultor é a segunda mais exercida entre os prefeitos eleitos no Rio Grande do Sul neste ano. É o que aponta um levantamento realizado pela Zero Hora, com base nas informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos 492 novos gestores no Estado, 81 estão vinculados à atividade agrícola.
Para o presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), Marcelo Arruda, essa é uma realidade intrínseca a muitos municípios:
— Boa parte deles tem vocação ao agronegócio. E no mundo dos políticos, não poderia ser diferente. É importante ser do agro até para saber as dores e as oportunidades do setor na hora de assumir uma gestão.
Na lista, há municípios como Tupanciretã, conhecido pela produção de soja, e Tavares, pelo cultivo de cebola.
A ocupação de agricultor ficou atrás apenas da de prefeito no levantamento. Ao todo, 117 candidatos foram reeleitos neste ano no Estado.
O levantamento não considerou cinco dos 497 municípios gaúchos em razão do segundo turno das eleições.
As 10 ocupações mais presentes entre os prefeitos eleitos*
- Prefeito: 117
- Agricultor: 81
- Empresário: 74
- Servidor Público Municipal: 31
- Advogado: 22
- Aposentado (exceto servidor público): 19
- Outros: 18
- Administrador: 15
- Vereador: 12
- Comerciante: 10
*Os dados foram compilados pela jornalista Beatriz Coan
Movimento similar entre os vereadores
Entre os vereadores eleitos, a principal profissão é a do agricultor. Dos 4.877 vereadores eleitos no Estado, 898 declararam a sua ocupação na atividade agrícola, conforme levantamento feito também pela Zero Hora, com base nos dados do TSE.