Conforme levantamento semanal feito pela Emater, a área por ser colhida, considerando o total de grãos cultivados na estação, é de 475.226 hectares.Com a condição climática registrada, a porção final da colheita da safra de verão no Rio Grande do Sul tem caminhado a passos lentos. E as lavouras ainda no campo podem ser consideradas de grande risco. O que significa que ou foram perdidas para a chuva, ou terão a qualidade extremamente prejudicada. Conforme levantamento semanal feito pela Emater, a área por ser colhida, considerando o total de grãos cultivados na estação, é de 475.226 hectares.
Do que falta, a maior parte, quase 401 mil hectares, é de soja, com lavouras concentradas na Metade Sul. Os cultivos nas chamadas terras baixas, normalmente feitos em rotação com o arroz, são motivo de grande preocupação.
Como costumam ser plantados mais tarde no calendário, acabaram pegando a fase final de desenvolvimento justamente no período da chuva intensa. Que também dificultou e impediu a entrada das máquinas para a colheita. Claudinei Baldissera, diretor técnico da Emater, acrescenta que, no feijão, o que está por ser colhido (27% da área total semeada nessa segunda safra) tem "chance de estar bem comprometido pela umidade".
Para além do conjuntural, a instituição, com presença nos 497 municípios do Rio Grande do Sul, está na etapa final de levantamento para quantificar os prejuízos no meio rural em consequência das cheias e das elevadas precipitações. Os dados a serem em breve divulgados incluem de animais perdidos à infraestrutura.
— Quase todos os municípios (do RS) têm algum registro de perdas — observa Baldissera.