A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Os permissionários da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) que tiveram suas produções afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na metade de junho terão direito a um adiamento no prazo do pagamento de taxas do local. A medida foi autorizada pela direção da Ceasa, que estabeleceu regras para o parcelamento da cobrança.
Segundo a Central, 72 permissionários de 24 municípios sofreram prejuízos de R$ 4,3 mil em decorrência do ciclone. Os produtores que tiveram produção afetada e que tenham módulos fixos no local deverão apresentar documentação que comprove os prejuízos.
As taxas desses módulos serão colocadas no rateio geral do Pavilhão dos Produtores a partir de outubro, podendo ser parceladas em até dez vezes. As taxas do período, nesses meses, serão absorvidas pela Ceasa. Os espaços também ficarão de fora dos sorteios mensais realizados em julho, agosto e setembro deste ano.
O evento climático deixou estragos em diversas cidades do Interior. As regiões mais afetadas foram o Litoral Norte e a Metropolitana. Segundo levantamento realizado por equipes técnicas da Emater, os danos somaram prejuízo de quase R$ 150 milhões à agropecuária. A produção de hortaliças está entre as mais afetadas.
Mais de 8 mil propriedades rurais foram danificadas. As perdas afetaram 1.595 agricultores, que tiveram problemas em casas, galpões, silos, armazéns, estufas, açudes e aviários.