À medida que a semana avança cresce também a expectativa pela concretização dos anúncios de recursos para ajudar produtores atingidos pela estiagem. Os valores, anunciados na Expodireto, incluem R$ 1,2 bilhão para rebate de financiamento de produtores da agricultura familiar sem seguro. O mecanismo que viabilizará a liberação é uma medida provisória. A publicação havia sido estimada entre a última segunda-feira (14) e terça-feira (15). Até o fechamento desta matéria, no entanto, não havia saído.
A outra parte da ajuda viria de R$ 1,6 bilhão destinados a destravar o Plano Safra vigente, que está temporariamente suspenso. Nesse caso, é necessária a votação de projeto de lei no Congresso. Segundo o senador Luis Carlos Heinze, o montante foi adicionado pelo Planalto em projeto de lei do Congresso existente, com a designação para o crédito rural. Há sessão prevista para quinta-feira (17), mas o texto precisa entrar na ordem do dia para ser votado.
— Estamos em cima do Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) para que coloque na pauta, em razão da urgência que tem para o crédito rural em todo o Brasil — disse Heinze, referindo-se à mobilização com colegas de Estados igualmente afetados pela estiagem.
Conforme pontuado durante a feira no norte do Estado, outros R$ 600 milhões precisam ainda ser buscados. Essa é a cifra estimada para que seja possível atender a um dos pedidos considerados de extrema importância pelas entidades do setor. É a prorrogação dos vencimentos das parcelas dos agricultores que tiveram prejuízos com o tempo seco.