Sem poder controlar o mercado, o produtor de leite precisa buscar ferramentas que o ajudem a se manter na atividade. Medidas simples são capazes de garantir a gestão correta dos recursos, permitindo converter o trabalho em renda, mesmo nos períodos de oscilação de preços, como o de agora.
Uma das receitas, encontrada por produtores e Emater de Fagundes Varela, na Serra, será compartilhada hoje no 7º Fórum Itinerante do Leite, no Ginásio da Sociedade Esportiva e Recreativa Gaúcho, em Teutônia, Vale do Taquari.
Por meio de aplicativo, 15 famílias de agricultores fazem o controle de todos os itens da produção.
— A partir dos dados enviados, é feito relatório, depois enviado por WhatsApp. A gente discute a evolução da propriedade e, se identificamos necessidade de ação, fazemos o planejamento — explica o agrônomo Leandro Ebert, da Emater.
Ele será um dos painelistas do fórum e mostrará como a utilização do app melhorou resultados nas propriedades. A ideia deu tão certo que grupo de técnicos foi formado na Emater para replicar a metodologia no Estado.
— Tudo começa na competitividade, que se inicia na casa do produtor — reforça Alexandre Guerra, presidente do Sindicato das Indústrias de Latícinios e Derivados (Sindilat-RS), organizadora do evento com Secretaria e Ministério da Agricultura, Emater, Fundesa, Fetag, Farsul e Colégio Teutônia.
