Durante visita do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ao Estado, representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) aproveitaram para pedir que a pasta conceda mais seis meses antes de começar a aplicar multas a produtores de hortifrúti que não identificarem os lotes de produtos.
A exigência da rastreabilidade foi determinada por instrução normativa publicada em fevereiro. Desde agosto, a obrigatoriedade passou a valer para quem trabalha com o primeiro grupo de alimentos – citros, maçã, uva, batata, alface, repolho, tomate e pepino.
Segundo Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS, Novacki acenou com a possibilidade de atender ao pedido, ainda antes do término do atual governo. Nesta semana, a entidade deve fazer contato com técnicos do ministério para saber qual foi o desfecho.
– Estamos fazendo trabalho de orientação com Emater e Sebrae. A rastreabilidade é importantíssima, mas temos de cuidar com exageros e custos ao produtor – pondera Joel.
Outro assunto em pauta foi a subvenção do seguro agrícola. Neste caso, a orientação foi para direcionar a demanda para a futura ministra, Tereza Cristina. A Fetag tentará agenda com ela.