Após ter começado o semestre com crescimento, a atividade econômica gaúcha voltou a cair em agosto. O Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCRRS), calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do PIB, recuou 1,16% sobre julho. Aos 141,01 pontos, volta a ficar no patamar mais baixo desde o tombo de maio, provocado pela enchente.
Pelos dados do IBGE, usados no IBCRRS, a produção industrial no Rio Grande do Sul recuou 3% na comparação com o mês anterior, com uma das quedas mais intensas do país. Analista do instituto, Bernardo Almeida conta que atividades de celulose, papel e produtos de papel; e de produtos do fumo impactaram negativamente.
Queda também no varejo, com recuo de 0,7%, apesar da venda do Dia dos Pais. Foi o primeiro resultado negativo desde abril, mas a base é alta, já que julho teve o maior patamar histórico de vendas. Porém, quando se considera o varejo ampliado – com veículos, materiais de construção e atacado de alimentos – agosto teve avanço de 1,9% sobre julho.
Já o volume de serviços cresceu 0,5% no Rio Grande do Sul. Foi um dos poucos avanços do país, mas o setor gaúcho ainda fica 19,7% abaixo de abril, mês anterior à enchente, quando se alcançou o ponto mais alto da série histórica.
Turismo
Recorte da pesquisa do IBGE para serviços, o índice de atividades turísticas no Rio Grande do Sul apontou avanço de 8% em agosto sobre julho, mesmo passadas as férias escolares. Com o terceiro resultado positivo consecutivo, o segmento acumula ganhos de 31,8%, após ter despencado 32,3% com as perdas sofridas em maio, com a cheia. Cabe observar que o turismo gaúcho ainda se encontra 11,5% abaixo do patamar pré-pandemia.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Guilherme Jaques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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