Empresa que vende pães - alguns com fermentação natural - para hotéis e restaurantes, a Salga Panificação busca outro local para transferir a produção da sua fábrica que foi inundada na enchente de maio no bairro Sarandi. Pode ser em Porto Alegre ou em outra cidade. A água atingiu 1,20 metro no prédio de 250 metros quadrados, que havia sido ocupado há apenas oito meses. O prejuízo foi de R$ 100 mil, mas a indústria conseguiu R$ 150 mil de crédito pós-enchente, que se somam a um financiamento anterior de R$ 150 mil. Além da mudança, uma expansão entrou nos planos, enquanto a operação foi retomada no local temporariamente. A intenção é investir mais R$ 700 mil até o final do ano para dobrar a produção.
— Tivemos ajuda de empresas que nos venderam equipamentos com 40% de desconto. Perdemos insumos, máquinas e embalagens, além da falta de faturamento no mês de maio. Aproveitaremos o novo investimento para automatizar mais a produção — diz o diretor Fabrício Freitas.
Em 2023, a Salga faturou R$ 550 mil. Com novos contratos e mais equipamentos, a projeção é de dobrar esse número neste ano. São oito funcionários, dois contratados em agosto.
A Salga nasceu em 2017, na cozinha da casa de Rafael Marcellino, que fazia pães para vender aos amigos e em condomínios. Virou empresa com a chegada da sócia Vanessa Marques. Por fim, Fabrício Freitas, consultor gastronômico e professor de panificação, fechou o trio. A marca vende para redes do Litoral Norte, da Região Metropolitana e da Serra, como a Gramado Parks, que tem hotéis e parques. Há negociações para levar o produto para Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
* Colaborou Guilherme Gonçalves
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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