Empresa de construção e montagem industrial nascida em Porto Alegre, a Engecampo Engenharia foi, pela primeira vez, uma das vencedoras do prêmio de melhores fornecedores da Petrobras. Ela foi única gaúcha a receber a premiação e o destaque foi na categoria Obra de Engenharia Onshore, ou seja, obras em terra. Atualmente, a empresa tem dois contratos ativos com a estatal para construção de um sistema de drenagem de R$ 189 milhões na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, e um de R$ 89 milhões na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco.
A 6ª edição do Prêmio Melhores Fornecedores Petrobras teve 21 categorias. O diretor comercial da Engecampo, Vinicius Baccaro, lista, entre os itens avaliados, gestão, prazo de entrega, qualidade do serviço, segurança, meio ambiente e saúde.
— Nos destacamos em gestão. Foram centenas de concorrentes, ser escolhido foi quase inesperado — comemora.
A Engecampo tem 36 anos de atuação nos mercados de óleo e gás, mineração, siderurgia, energia e alimentos. Por meio de licitação, assume projetos da Petrobras, constrói e entrega prontos. Já foram mais de 100 obras para a petroleira desde 1991. Ela já realizou obras para a CEEE, quando ampliou as subestações em Porto Alegre, Rio Grande e Bagé, e também já teve como clientes Vale e Gerdau.
Em 2015, a Engecampo teve contratos ligados a Lucélio Roberto Von Lehsten Goes, que foi preso por ser considerado um dos operadores da Operação Lava-Jato. Questionado pela coluna sobre o assunto, o diretor Vinicius Baccaro negou envolvimento da Engecampo no esquema de corrupção e garante que a empresa não chegou a responder processo.
— Nunca fomos intimados. Nunca recebemos a polícia — acrescenta Baccaro.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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