Após acumular alta de até 49%, o preço do seguro de carro começou a cair. No mês passado, o recuo foi de 1,26% na região metropolitana de Porto Alegre. No acumulado de 12 meses, segundo o IBGE, a alta desacelerou para 12,47%. No começo da pandemia, os sinistros despencaram, fazendo o custo do seguro cair, até que deu um salto com a disparada nos preços dos carros em 2021. Sim, os furtos e roubos diminuíram, mas a volta da circulação das pessoas elevou o registro de acidentes com danos materiais.
Agora, a tendência segue de queda. Os preços do carros já vinham se mantendo com a normalização no fornecimento de insumos. Agora, o pacote automotivo do governo federal também reduziu o valor dos novos, puxando também o dos usados, custos que pesam no seguro. Os valores de mercado são usados na tabela Fipe, que aliás, também é referência para calcular o Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). Após dois anos de forte alta, é provável que o imposto dê alívio aos motoristas no final do ano.
Na entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, a coluna perguntou ao presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, Guilherme Bini, quais dicas daria a alguém que quer economizar no seguro.
- Ver qual é a necessidade de serviços. Não comprar seguro empacotado, pagando por uma cobertura que não precisa. Por exemplo, qual quilometragem de guincho precisa? Precisa de carro reserva? Fazer o seguro com o perfil correto de motorista, como se o veículo é para passeio ou para uso comercial.
Ouça a entrevista completa com o executivo:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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