O aumento autorizado nos preços dos medicamentos veio dentro do previsto, em 5,6%. É, também, o mesmo patamar da inflação acumulada de 12 meses. No ano passado, o reajuste autorizado foi o dobro disso, porque os custos apresentados tinham aumentado bastante também.
A entrada em vigor dos novos limites de preço, neste sábado (1º), não quer dizer que todos os remédios ficarão mais caros ou que os que ficarem terão apenas este aumento. Este é o reajuste para o teto que pode ser cobrado. Pesquisas mostram que a maioria dos medicamentos não atinge este valor. Então, os que não alcançam poderiam até ter um aumento ainda maior, pois teriam esta "gordura" de reajuste.
Além de custos, a formação de preço depende muito do consumo. O orçamento comprometido das famílias em um cenário de endividamento, juro alta e inflação também pode pressionar para que os reajustes sejam menos intensos neste ano.
Há diversas formas de conseguir descontos, desde pesquisar e pedir na própria farmácia até os tradicionais cadastros com laboratórios. Os genéricos e similares podem ser bons substitutos aos produtos de referência, mas é indicado consultar antes o médico sobre a troca. Também é comum que planos de saúde tenham parcerias com redes de farmácias ou laboratórios para preços melhores.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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