Que tal pagar a taxa de serviço do restaurante lavando pratos e copos? Repercutiu nas redes sociais a publicação de uma cafeteria da Cidade Baixa, em Porto Alegre, anunciando que não cobrava os 10% pelo atendimento, mas, logo depois, dizia que aceitava ajuda para lavar a louça.
"Não cobramos 10%, mas... pode nos ajudar lavando a louça" diz a publicação do a.morada café, no Instagram feita no último sábado (27), que completa assim: "É verdade esse bilete. Não é só em casa que as louças se multiplicam na pia (ÇOCORRO)! Se quiser lavar, é só pedir que vamos ficar bem felizes (principalmente sábados e domingos heheh)".
Élin Godois toca o negócio com seu namorado e a sogra. Por falta de funcionários, alguns clientes se oferecem para lavar suas louças, contou a dona do estabelecimento à coluna. Uma vez, em frente à pia, um cliente brincou sobre estar lavando seu prato, mas que pelo menos não precisaria pagar a taxa do atendimento. Élin achou engraçado e transformou esse pensamento em uma publicação no Instagram, uma brincadeira.
— Tem clientes que a gente não conhecia, mas que nesse tempo se tornaram amigos, que sempre estão por lá nas horas das correrias e nos ajudam. Por isso comentei sobre essa rede de comunidade. A postagem, em si, foi pensando nisso, sem imaginar que iam tirar do nosso local seguro e expor a gente de uma maneira bem cruel — conta Élin, referindo-se às críticas que foram feitas por alguns leitores, enquanto outros mesmo as responderam. São quase 300 comentários.
O café abriu há seis meses, onde antes ficava uma unidade de outra cafeteria. Tem pouca experiência no ramo e todos os equipamentos usados são da antiga administradora do local. Élin é ilustradora e o namorado, geólogo. Eles abriram o estabelecimento para arrecadar verba e investir na construção de uma casa no Litoral Norte.
— O que sobra do café a gente tenta investir na construção da casa, porém não está sobrando muito porque só nesse tempo o leite subiu R$ 2, fora o resto — lamenta.
Além de doces, salgados e cafés, o local vende produtos da marca — como ecobags (sacolas ecológicas) e canecas desenhadas pela própria Élin —, e ovos caipiras que vêm direto de uma galinha que vive na residência do litoral. O estabelecimento fica na Rua da República e abre de quarta-feira a domingo. Nas segundas e terças, o casal fica construindo a casa.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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