Ícone do bairro Cidade Baixa, a Nova Olaria ganhará uma nova roupagem pelos planos da empresa Dallasanta, proprietária do centro comercial. A ideia é manter o espaço com um mix semelhante de operações, mas ter no entorno também um empreendimento residencial. Os projetos estão sendo elaborados e passam já por tramitações na prefeitura de Porto Alegre. Alguns detalhes foram antecipados ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha, pelo sócio da empresa Pedro Dal Magro.
O executivo ressaltou que a ideia é turbinar as atrações culturais do espaço. Dal Magro também reforçou que a intenção é manter as principais operações. Isso vale para o cinema. O Guion anunciou o encerramento das atividades, mas a Dallasanta pretende, então, ter um novo operador para as salas, além de reformá-las. O empresário disse, ainda, que quer manter a livraria Bamboletras, mesmo que ela retorne somente após a obra ficar pronta.
Na Capital, a Dallasanta é dona, por exemplo, do Hospital Humaniza, do Edifício Guaspari e do Cine Avenida, além de administrar o Paseo Zona Sul e o Trend Orla. Em Canoas, ela tem participação no ParkShopping e, em Nova Santa Rita, ela tem participação no 3SB Parque Logístico, onde a Amazon instalou seu centro de distribuição no ano passado. Recentemente, decidiu apostar na construção de um condomínio de 20 hectares no Litoral.
Assista à entrevista na íntegra com Pedro Dal Magro ao programa Acerto de Contas:
A ampliação e revitalização do complexo Nova Olaria já tramita na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus). O terreno supera 7,5 mil metros quadrados. A proposta contempla a manutenção da galeria no centro do terreno, ampliação de atividade comercial em quase 700 metros quadrados junto à Rua Lima e Silva, modernização interna do Guion com loja e três salas de cinema, conjunto residencial e um flat. A fachada da Nova Olaria seria ampliada, com substituição do imóvel número 800, onde ficava o antigo bar Dona Neuza. Um torre residencial ocuparia o atual estacionamento e outra, para flats, ficaria nos antigos pavilhões da FADERGS. O próximo passo tende a ser a aprovação do estudo de viabilidade urbanística (EVU).
O projeto residencial é da Cyrela. À coluna e por meio de uma breve nota, a construtora disse que pretende lançá-lo no ano que vem, possivelmente em março. Os executivos da empresa ainda não querem dar entrevista.
* Colaborou Daniel Giussani
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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