Além da bandeira tarifária, a tarifa de energia elétrica também vai pesar mais no bolso dos consumidores. A crise hídrica já trouxe a bandeira tarifária para a vermelha patamar 2, que é a cobrança extra mensal máxima na conta de luz. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estuda elevar essas faixas de valor porque aumentou bastante o custo de geração. Mas a conta de luz é formada ainda pelos tributos e pela tarifa de energia, que tem um reajuste anual.
Desde o último sábado (19), clientes da RGE estão usando uma energia, em média, 9,95% mais cara. Em novembro, será a vez da CEEE. Em entrevista ao programa Acerto de Contas (domingos, 6h, na Rádio Gaúcha), o diretor de regulação da TR Soluções, Helder Sousa, projetou um reajuste superior a 11% na tarifa da CEEE, salvo créditos tributários consigam compensar um pouco a pressão. Desde que foi criado, o mecanismo de bandeira tarifária reduziu a pressão sobre o reajuste anual da tarifa, mas ainda restam impactos.
Ambos os reajustes ficam acima da inflação acumulada em 12 meses, que já está alta e bem acima da meta do governo federal para este ano. Lembrando que há um posicionamento da Aneel de evitar reajustes de dois dígitos em 2021, considerando que a pandemia ainda afeta a economia e também os riscos inflacionários no país.
Entenda a crise de energia enfrentada pelo país e saiba quais são as perspectivas:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo de GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.