Enquanto o Rio Grande do Sul já conseguiu dois meses com mais contratações do que demissões, Porto Alegre ainda ainda amarga fechamento de empregos com carteira assinada. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), agosto ainda teve a extinção de 585 vagas. Esse número desacelera, sendo que o tombo foi em abril, com -14.088 no auge do impacto da pandemia.
O saldo do ano acumula 27. 436 vagas formais fechadas na capital gaúcha. Apenas fevereiro teve desempenho positivo no mercado formal da cidade.
Todos os setores acumulam saldo negativo em 2020:
Agropecuária -15
Comércio -9.358
Construção -331
Indústria - 1.533
Serviços -16.199
Mas, se for considerado apenas o mês de agosto, só um setor demitiu mais do que contratou. Foram os estabelecimentos de serviços, com -1.146. Mas foi um resultado tão intenso que anulou a geração de empregos nos demais setores: agropecuária (+4), comércio (+32), construção (+444) e indústria (+81). O setor de serviços reúne negócios duramente afetados pela pandemia, como hotéis e restaurantes.
Programas federais
Para quem aderiu logo no início ao programa federal de suspensão de contrato ou redução de jornada, o prazo permitido termina nesta semana. Há a possibilidade, já sinalizada pelo governo federal, de prorrogação por mais dois meses. No entanto, ainda não saiu essa confirmação. O programa Acerto de Contas (domingo, 6h, na Rádio Gaúcha) trouxe uma entrevista com orientações e alternativas para as empresas e trabalhadores. Confira:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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