Presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo, Sérgio Galbinski acredita que manter as alíquotas de ICMS majoradas por mais algum tempo é "menos pior" do que a reforma tributária proposta pelo governo gaúcho. A ponderação foi enviada pelo líder lojista à coluna após a declaração do governador Eduardo Leite de que, em caso de rejeição da proposta, não terá outra alternativa a não ser propor a prorrogação do imposto elevado no final de 2015.
O empresário, no entanto, afirma isso considerando que essa manutenção seja temporária. E enfatiza isso bastante ao repetir a declaração.
- Menos pior é manter temporariamente os 18% de ICMS, com contrapartida de que o Estado tenha uma reforma administrativa para que possamos voltar aos 17%.
O presidente da AGV reforça que o varejo é totalmente contra aumento de carga tributária, o que conclui que ocorrerá com a reforma. Galbinski entende que vai tirar renda das pessoas, fazendo com que gastem mais com itens básicos. Também não aposta no sucesso efetivo da devolução do ICMS prometida pelo governo. Isso, claro, afeta as vendas do varejo.
Em um primeiro momento, o presidente da AGV vibrou com a proposta de extinção da DIFA, mais conhecido como Imposto de Fronteira, e que está na reforma tributária. É uma briga antiga do varejo. Em especial, dos pequenos lojistas. No entanto, com a análise da proposta toda, identificou aumento de carga tributária, diz ele, repetindo que não há espaço para cobrar mais impostos da sociedade.
E sobre o Imposto de Fronteira, o assunto segue sendo discutido no Judiciário. Sérgio Galbinski vê posicionamento favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para extinguir a cobrança.
Ouça entrevista do empresário ao programa Gaúcha+, da Rádio Gaúcha:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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