Gaúcho de Santa Maria, Fabrício Sanfelice é um dos sócios Atlas Project. Chamada de fintech, a empresa desenvolveu robôs que investem em bitcoin, a polêmica moeda virtual sensação do momento.
A ideia surgiu quando Sanfelice foi estudar em São Paulo e ficou por lá. Criou a empresa em 2015 em parceria com um sócio e hoje o escritório tem 75 pessoas.
A operação funciona através da plataforma de investimento. Compram bitcoin nos mercados onde a criptomoeda está mais barata e vendem onde está mais cara. Os robôs leem o mercado, compram e vendem automaticamente.
— Eliminamos o erro humano com o robô, que é digital. Não é físico. O lucro destas operações é dividido com nossos clientes — explica o empresário.
Bitcoin é para quem tem mais sangue frio. Recentemente, a moeda teve forte desvalorização acompanhando manifestações de governos sobre a falta de regulamentação.
— Não fomos afetados pela desvalorização em si. Operamos seja para qual lado for o preço. Só diminui o interesse claro, mas isso é comum neste mercado que ainda é muito sensível a notícias - complemente Sanfelice.
A fintech recebeu aporte de R$ 250 mil da Wow, aceleradora de startups da Região Sul. A Atlas está contratando 47 pessoas. Dá preferência para quem já mora em São Paulo, mas também oferece ajuda de custo para quem quer se mudar. Não exige ensino superior completo, mas quer experiência e inglês avançado ou fluente. Currículos devem ser enviados para o e-mail vagas@atlasproj.com.
Trabalharão com Guto, um pug de três anos que é mascote na empresa. Participa de quase todas as reuniões e tem livre acesso dentro da empresa.
Ouça entrevista com o empresário para o programa Acerto de Contas: