Com um cenário de juros reduzidos, investidores vão ter que rebolar para garantir rentabilidades interessantes. Os retornos da renda fixa estão ficando menores e esta é a tendência, por enquanto.
Quem trabalha com mercado financeiro está animado com a expectativa de maior interesse pela renda variável, que é o investimento em ações. Como nem todo investidor é profissional e tem condições de acompanhar o mercado, o ideal é pensar em papéis de longo prazo.
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Então, a pedido da coluna, Thiago Bisi, analista-chefe da L&S Análise, empresa do Grupo L&S, montou uma carteira de ações de longo prazo.
— Uma carteira disposta dessa forma, apresenta um bom equilíbrio e um potencial interessante para um prazo mais longo — explica Bisi.
Ações da Itaúsa (ITSA4): representam ações de um conglomerado de empresas que atuam em diversos setores: financeiro , imobiliário, construção e vestuário. Entre as empresas, estão Itaú, Elekeiroz e Duratex. É um grupo muito diversificado, o que aumenta muito a resistência da empresa em momentos de crise. As ações costumam pagar excelentes dividendos.
Ações da Ambev SA (ABEV3): a empresa é maior grupo de produção de bebidas da América Latina. São mais de 100 rótulos, em diferentes países. A empresa tem uma excelente gestão, segundo Bisi, que se confirma em números consistentes nos balanços financeiros. São informações que deixam o investidor confortável, acrescenta o analista.
Ações da Raia Drogasil (RADL3): é também um conglomerado de empresas que atuam na área da saúde. A empresa cresce com o mercado e sua participação deve aumentar, projeta Bisi. Os resultados da empresa têm sido muito sólidos, conforme analisa o mercado, e o setor vem crescendo mesmo com a crise econômica.
Ações da BRF SA (BRFS3): empresa do setor de alimentação, que teve um processo de assimilação de várias compras feitas no exterior. Agora, está recuperando seu desempenho, podendo ser mais uma empresa "defensiva", como diz Bisi, para uma carteira de investimentos bem elaborada.
Ações da Grendene SA (GRND3): empresa do setor de vestuário, dona da marca Melissinha e com excelentes resultados operacionais, paga bons dividendos e constrói uma resistência para tempos de crise.
Ouça entrevista completa com o Thiago Bisi: