A pobreza caracteriza a campanha eleitoral à Prefeitura de Porto Alegre. Não se trata, porém, de pobreza por "falta de dinheiro" (como alegam os políticos) nem da propaganda comedida, que só é comedida na aparência. Não se trata de renúncia à opulência e ao fausto (pois aí integraria a caridade, uma das virtudes teologais), mas – sim – da miserabilidade de ideias, da incapacidade de apresentar projetos concretos sobre o amanhã.
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