O zagueiro Vitão está terminando a temporada como titular do Inter. E vai abrir 2023 como uma figura importante da zaga colorada na Libertadores. Mas ao longo do ano a direção colorada precisará resolver com o Shakhtar Donetsk-UCR a questão da permanência do atleta no Beira-Rio, pois o contrato termina em junho da próxima temporada.
O staff de Vitão aproveitou a lei da Fifa que permite a suspensão dos contratos dos jogadores que atuam na Ucrânia e Rússia por um ano para garantir a permanência do atleta em Porto Alegre. Mas contrato do zagueiro com o Shakhtar termina só em 2024, por isso será preciso resolver a questão com os ucranianos.
Mas o negócio pode se complicar. O Shakhtar entrou com ação no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) contra a Fifa pedindo compensação de 50 milhões de euros pela lei que determinou a perda de graça de jogadores como Vinícius Tobias, Tetê e o próprio Vitão.
O clube do leste europeu não deverá ter êxito na tentativa, mas isso mostra o descontentamento deles com a situação. Outra tentativa foi com uma ação na Fifa pedindo o retorno do defensor por suposta irregularidade nos prazos para a liberação ao utilizar a brecha da suspensão dos contratos, o que não foi comprovado.
Além disso, um clube de Portugal fez sondagem sobre Vitão para 2023. Por isso, esta situação vai exigir muita atenção da direção colorada. E manter o zagueiro no Beira-Rio certamente não será algo tão simples.