A notícia do pedido de rescisão contratual de Guerrero agitou o final de semana do Inter. No domingo (2), teve até nota oficial do staff do centroavante citando "falta de respeito" com o jogador. Após a derrota para o Juventude, o diretor executivo Paulo Bracks concedeu entrevista coletiva e disse que "não houve pedido de formalização da rescisão" e que vai tratar o assunto a partir desta segunda-feira (3).
O certo é que a relação entre Inter e Guerrero se deteriorou, e o futuro do peruano será longe do Beira-Rio. A partir de junho, ele pode assinar pré-contrato com outro clube, mas esta saída deverá ser antecipada.
Nos bastidores, se fala no interesse de três clubes. O primeiro é o Atlético-MG, que busca um centroavante. O diretor executivo Rodrigo Caetano já contratou Guerrero duas vezes, no Flamengo e no Inter. Não será surpresa se isto acontecer pela terceira vez.
O segundo clube é o São Paulo. No entanto, a questão financeira é vista como uma preocupação no Morumbi. O clube paulista não pretende gastar muito em uma nova contratação.
O terceiro clube é o Boca Juniors. Em duas oportunidades, no final de 2019 e na metade de 2020, esta possibilidade foi avaliada. Agora, o nome do centroavante entra de novo na pauta. O plano A é Cavani. Mas, se o uruguaio seguir no Manchester United, Guerrero poderá receber proposta do clube argentino.
Diante de tudo o que está acontecendo, é difícil imaginar o futuro de Guerrero no Beira-Rio. Agora é preciso saber se esta saída será de maneira amigável ou se a relação ficará desgastada.