Depois da novela sem acerto com o Grêmio, o atacante Borré segue no River Plate, mas ainda com o futuro indefinido. O contrato termina no dia 30 de junho, quando estará livre para jogar no time que escolher. O que chama a atenção é que ele não assinou pré-contrato com nenhum clube. E estamos falando de um jogador de alto nível, artilheiro da era Gallardo no Monumental de Núñez.
Até agora, Borré teve propostas de Palmeiras e Grêmio e sondagens de São Paulo e Atlético-MG. Mas ele quer jogar na Europa. Só que as ofertas que o atacante espera não estão sendo confirmadas. A última sondagem foi da Lazio, da Itália, mas o interesse não se transformou em proposta.
Desta maneira, o River Plate já começa a sonha com a permanência do colombiano. A ideia é oferecer uma renovação de contrato. E aí entra o planejamento de uma estratégia que pode terminar em polêmica.
Existe uma cláusula de que se o River ficar com Borré, terá de pagar 3,5 milhões de euros ao Atlético de Madrid, de onde chegou em 2016. Mas se a operação for feita após o final do contrato, não será necessário pagar o valor.
No dia 30 de junho, termina o contrato de Borré. Para a direção do River Plate, se o clube acertar com ele a partir de 1° de julho, não precisará pagar nada ao Atlético de Madrid, porque estará negociando com um jogador livre.
Inclusive, poderá fazer uma oferta melhor para Borré ficar. Por exemplo, ao invés de pagar 3,5 milhões de euros ao clube espanhol, poderá destinar a verba diretamente ao jogador. O problema é que o Atlético já percebeu que esta manobra pode ser feita e ameaça cobrar na Justiça se o colombiano ficar no River. Portanto, a situação pode terminar em impasse jurídico.