A sexta-feira (15) começou agitada nos corredores do Hotel Ritz-Carlton, em Miami, onde ocorre o congresso da Fifa, que define questões importantes do futebol mundial, entre elas o Mundial de Clubes. A entidade segue firme na ideia de tentar aprovar ainda nesta sexta o novo formato do torneio, com 24 clubes, e sendo disputado a cada quatro anos, no lugar da Copa das Confederações, a partir de 2021.
Em relação ao projeto original, algumas mudanças estão sendo discutidas, como a redução de vagas para a Europa. O número cairia de 12 para oito representantes do continente. Já a América do Sul poderia ganhar duas vagas, passando de quatro para seis times. África e Ásia também ganhariam uma vaga.
No caso da América do Sul, o problema é a discussão sobre o critério dos representantes do continente. Importantes dirigentes estão defendendo a ideia da classificação dos três últimos campeões da Libertadores, e não dos quatro últimos. Desta maneira, o Grêmio, como o vencedor de 2017, ainda não teria vaga garantida. As outras três vagas seriam decididas pelo ranking da Conmebol.
Um outro grande problema de última hora é uma ameaça de boicote. A Associação de Clubes Europeus, que reúne os grandes times do continente, divulgou uma nota contrária ao formato proposto pela Fifa, informando que os clubes não vão participar da competição.
Tudo isso segue sendo articulado. A Fifa promete para a tarde desta sexta uma entrevista coletiva para esclarecer essas situações.