O presidente do Inter, Marcelo Medeiros, foi claro em sua entrevista após o empate contra o Vasco, no Rio de Janeiro, ao falar que pretende convencer os demais clubes sobre a necessidade do uso do VAR nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. A ideia dele é conversar com todos os presidentes que disputam a Série A para tratar do assunto.
Mas não será uma tarefa fácil. Em uma reunião do Conselho Técnico, na sede da CBF, antes do início da competição, o tema foi colocado em votação, e a maioria dos clubes rejeitou o uso do sistema. O placar foi de 12 votos contrários, e sete favoráveis, com uma abstenção. A votação ficou assim:
Contra o VAR
Corinthians, Santos, Atlético-MG, Cruzeiro, América-MG, Paraná, Atlético-PR, Sport, Vitória, Ceará, Vasco e Fluminense.
A favor do VAR
Inter, Grêmio, Flamengo, Botafogo, Palmeiras, Bahia e Chapecoense.
Abstenção
São Paulo
A razão principal para o veto do início do ano foi o alto custo da operação, prevista na época em cerca de R$ 50 mil por partida. Especialistas garantem que em estádios com uma boa estrutura, a conta pode ficar em R$ 30 mil.
Como a CBF não se pronunciou sobre uma possível ajuda para pagar a conta, as equipes teriam que arcar com a quantia. Este será o caminho do Inter. Tentar convencer os 12 presidentes contrários ao VAR a mudar de ideia.