O técnico Óscar Tabarez ganhou as manchetes do Uruguai ao recusar uma homenagem da Intendencia de Montevidéu. O objetivo era fazer uma estátua com a representação do profissional, que recuperou a imagem do futebol do país com boas campanhas nas Copas de 2010, 2014 e 2018 e o título da Copa América de 2011.
A alegação de Tabarez é que este projeto quebraria o espírito de unidade que ele tanto prega na seleção uruguaia. O técnico pediu para que o assunto nem fosse levado adiante.
Já aqui no Rio Grande do Sul, a previsão é de que a estátua de Renato fique pronta até novembro, para seja inaugurada em local a ser definido na Arena. Foi um pedido do próprio técnico.
Nestas duas situações, não existe o certo e o errado. O que nós temos são dois estilos completamente diferentes. Tabarez é discreto, e desta maneira está fazendo um trabalho notável no Uruguai. De contrato renovado, vai para a sua quarta Copa consecutiva comandando o país.
Já Renato é expansivo, gosta de brincar e, com o seu jeito, comanda o vestiário do Grêmio como poucas vezes se viu na história. Alia conhecimento tático com um estilo que já virou sua marca registrada.
Um vai ter estátua, o outro não. Mas o que importa é que os dois são vitoriosos.