O paraguaio Juan Ángel Napout comandou a Conmebol entre agosto de 2014 e dezembro de 2015. Pouco tempo, mas o suficiente para fazer um estrago nas finanças da entidade, já que ele participava ativamente do maior esquema de corrupção da história do futebol sul-americano, que provocou a condenação de alguns cartolas, entre eles José Maria Marin.
O próprio Napout está preso em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A sua pena será conhecida nesta quarta-feira.
Pois o principal jornal do Paraguai, o ABC Color, trouxe detalhes dos pedidos de suborno do cartola. A cobrança era feita sempre na negociação dos direitos de transmissão dos torneios organizados pela Conmebol. A tabela da propina de Napout era a seguinte:
- US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,1 milhões) somente para assinar o contrato com a empresa que organizava a comercialização dos direitos da Copa América, e mais US$ 1 milhão por cada edição do torneio
- US$ 400 mil (R$ 1,6 milhão) por cada edição da Libertadores
- US$ 1,5 milhão (R$ 6,1 milhões) pelas Eliminatórias da Copa de 2018
Neste momento na prisão, Napout trabalha na cozinha do presídio do Brooklyn, onde ganha US$ 19 (cerca de R$ 80) por mês.