Depois de duas edições, a competição que foi concebida para ser o modelo da transformação da relação entre clubes e CBF, está com o futuro indefinido. Durante o mês de dezembro será realizada uma reunião entre os principais dirigentes que comandam a Primeira Liga para tentar chegar a uma conclusão do que pode ser feito.
Como os clubes estão envolvidos na reta final das competições, ainda não houve nenhum encontro e não existe nesse momento nenhuma ideia mais concreta do que pode acontecer. Apenas sugestões que foram feitas de maneira informal, como a realização do torneio no período da Copa do Mundo.
Alguns dirigentes influentes na criação do projeto, como o presidente gremista Romildo Bolzan, ficaram decepcionados com a falta de união dos demais presidentes na luta contra a CBF por um calendário melhor. Desta maneira também não pode se descartar o fim da competição.
Surgida em 2016 como esperança de mudança, com os próprios clubes responsáveis pela organização, a Primeira Liga agoniza. Com o ano quase acabando, não se tem sequer ideia do que pode acontecer em 2018. Na primeira edição, o Fluminense foi campeão, e a média de público foi de 12.066 torcedores por jogo. Nesta temporada o Londrina faturou o título, mas o interesse diminuiu, e a média ficou em 7.588 pessoas por partida.