A primeira convicção os dirigentes do Inter já tem. O novo técnico para 2018 terá que ser um profissional com uma capacidade maior de gerir o vestiário. Esse foi um problema detectado com Antônio Carlos Zago e Guto Ferreira. Apesar do elogiado conhecimento tático dos dois, internamente a avaliação é de que eles tiveram dificuldade com o controle do grupo.
A ideia é contratar agora alguém com domínio de vestiário, além é claro da qualidade com as questões de campo. O grande problema é achar um técnico que seja completo. Que domine o elenco e que ganhe jogos com a maneira de postar o time em campo. Ouvi de um dirigente a seguinte frase: "só existe um profissional assim no Brasil, é o Tite". Como obviamente nenhum clube brasileiro vai contratá-lo, a estratégia colorada será a seguinte. Vai apostar na composição da comissão técnica. Se for um medalhão, é possível que se tenha junto um auxiliar com novas ideias de futebol.
Se o técnico for um emergente, a ideia será colocar alguém experiente compondo o grupo de trabalho. A direção colorada vai levar muito em consideração o quanto o futuro técnico estará aberto a essa divisão de tarefas. Isso é considerado fundamental. E é exatamente por tudo isso que Abel Braga e Roger Machado, mesmo com diferentes perfis, estão na lista colorada.