Existem lances que são inexplicáveis no futebol. A expulsão de Hugo Mallo é um deles. Não estou falando da decisão da arbitragem. A aplicação do cartão vermelho direto foi um acerto indiscutível a partir da interferência correta do VAR. Estou falando da atitude do lateral-direito do Inter.
Mallo foi expulso aos 52 minutos de um jogo que o Inter perdia por 2 a 0 para o Atlético-MG. Como se não bastasse, ele deu um carrinho no campo ofensivo pressionando o adversário que estava praticamente com a bola na linha lateral.
Além disso, a entrada foi violenta, sem qualquer possibilidade de acertar a bola e colocou em risco a integridade física do adversário. Para completar, o vermelho direto tira o jogador do próximo jogo que será um clássico Gre-Nal.
Falando do lance em si, desde a primeira imagem já era possível perceber que o tom tinha sido elevado. O juiz catarinense Ramon Abatti Abel marcou a infração e mostrou somente o amarelo. Ao ser alertado pelo árbitro de vídeo Rodrigo Guarizo do Amaral, ele trocou a cor do cartão e expulsou o jogador corretamente.
Esse não foi o único acerto importante da equipe de arbitragem no jogo. Houve também um lance em que a bola bateu no braço de Edenilson dentro da área em que o juiz acertou na interpretação de lance normal. Isso porque o toque foi acidental. O jogador do Atlético-MG estava com o braço em posição natural.
