A escolha de Jean Pierre Gonçalves Lima para apitar o Gre-Nal 436 não causa surpresa. Já esperava que ele fosse aparecer no sorteio e isso é um bom começo quando projetamos um clássico decisivo pelo Gauchão. Ter um árbitro que está dentro da expectativa significa automaticamente que não houve invenção.
Aliás, essa escala é a prova de que o Rio Grande do Sul pode ser considerado um estado privilegiado quando o assunto é arbitragem. Jean Pierre Lima não é a primeira e nem a segunda opção quando o tema é Gre-Nal.
O motivo é a concorrência fortíssima. O Estado conta com um juiz do quadro da Fifa, que é Anderson Daronco. Ele estava no sorteio e acabou ficando de fora.
O outro nome à frente é Leandro Vuaden, que não foi colocado como postulante ao duelo de ida da semifinal porque comandou o clássico 435 – deu uma aula de arbitragem. Só que a proximidade entre os clássicos empurrou Vuaden para o sorteio do segundo jogo e ele acabou sendo o escolhido para a partida da Arena na semana que vem.
Atenção para os números. Vuaden tem 16 Gre-Nais na carreira. Daronco tem oito. Mesmo ficando atrás e com toda essa competitividade entre os árbitros, Jean Pierre Lima está chegando ao sétimo clássico.
É claro que a arbitragem gaúcha precisa evoluir. A brasileira, nem se fala. Ainda assim, digo e repito com convicção: o Rio Grande do Sul tem árbitros muito acima da média.
Não é qualquer praça que tem tantos árbitros capacitados a apitar qualquer jogo. Caras que têm condição de segurar o rojão quando a coisa esquenta dentro de campo.
E Jean Pierre Lima tem capacidade de sobra para fazer um clássico veloz e furioso.
TEM VAR
Todos os jogos desta reta final do Gauchão tem o uso do árbitro de vídeo. No clássico Gre-Nal, os responsáveis pela função serão do Rio de Janeiro. Rodrigo Nunes de Sá e Silbert Sisquim foram os convocados. Dentro de campo, Jean Pierre Lima será auxiliado por Jorge Bernardi e André Bittencourt. Os árbitros reservas serão Lucas Horn e Joseph Ribeiro.