Dois lances chamaram atenção na derrota por 2 a 1 do Inter contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira (02), no Beira-Rio, na partida de ida das oitavas de final da Libertadores. Um deles foi o pênalti reclamado pelo volante Patrick aos 42 minutos do segundo tempo. O outro foi a punição com amarelo para Tévez durante a comemoração do gol do time argentino na homenagem feita para Diego Maradona.
Deixando qualquer polêmica de lado, o árbitro Esteban Ostojuch foi perfeito nas duas decisões tomadas. Sem muita firula, ao longo de toda a partida, o juiz uruguaio fez o simples, foi discreto e conseguiu ter acertos pontuais que foram importantes no contexto de uma partida controlada.
O pênalti reclamado por Patrick não aconteceu. O jogador do Inter já estava com o chute engatilhado e o zagueiro adversário simplesmente ocupou espaço. Em nenhum momento o marcador do Boca Juniors fez um gesto faltoso ou visou o volante colorado. O que ocorreu foi um choque por uma consequência natural. Lance normal. A arbitragem acertou ao mandar o jogo seguir. O VAR apenas checou e respaldou a decisão.
O lance de Tévez gerou alguns questionamentos nas redes sociais. O argentino fez o gol e tirou a camiseta. Por baixo, ele vestia uma camiseta do retrô do Boca com o número 10 de Maradona. O que está em questão não é a homenagem. A regra não deixa dúvidas. A arbitragem não pode ser subjetiva na análise. O gesto de tirar a camisa, mesmo que por baixo exista outra parecida, sempre será sinônimo de amarelo.
Tenho certeza de que o juiz concorda com a homenagem. Creio que ninguém será contra a atitude enaltecendo um ídolo argentino. Só que uma coisa é a opinião e outra é a regra. Por isso, o amarelo foi correto.