Ninguém terá motivos para questionar o desempenho do árbitro Victor Hugo Carrillo na vitória por 1 a 0 do Grêmio contra o River Plate, nesta terça-feira (23), no Monumental de Núñez, pela fase de ida da semifinal da Libertadores. Apesar da grande dificuldade oferecida pela partida, o juiz peruano simplesmente atropelou a desconfiança e provou que não havia motivos para qualquer preocupação.
Cheguei a manifestar que o duelo na Argentina merecia um árbitro com mais bagagem em jogos decisivos. Isso porque Carrillo tinha apenas uma semifinal de Libertadores no currículo em mais de 10 anos de carreira no quadro da Fifa. Só que ele foi o dono do apito. Em nenhum momento se deixou levar pela forte pressão sofrida por parte dos jogadores das duas equipes e até mesmo da torcida presente no estádio.
O River Plate chegou a reclamar um toque de mão de Kannemann e pedir um pênalti no primeiro tempo. Porém, Carrillo estava muito seguro. Viu de perto e sinalizou corretamente que a bola havia batido no peito do defensor. Além disso, soube usufruir da retaguarda oferecida pelo árbitro de vídeo. O VAR nem precisou interferir nas decisões do campo.
Um fato importante do jogo foi o terceiro amarelo de Kannemann. O decorrer da partida mostrou que a advertência seria questão de tempo. O defensor trocou empurrões com Maidana em todos os lances de bola aérea. Os dois jogadores levaram os cartões mais óbvios da Libertadores aos 13 do segundo tempo.
Em resumo, foi uma atuação incontestável da arbitragem. O peruano Carrillo fez por merecer o fato de estar escalado em um jogo tão grande da competição sul-americana.