O árbitro Sávio Pereira Sampaio teve atuação ruim em Porto Alegre. O juiz do Distrito Federal cometeu dois erros decisivos na partida entre Inter e Vitória. O pênalti para a equipe gaúcha foi mal marcado e houve um lance claro de gol de Nico López interrompido porque o bandeira viu posição irregular inexistente de Camilo. Isso fez com que a arbitragem fosse assunto predominante depois da vitória do time de Odair Hellmann.
Sobre o lance do pênalti é importante ressaltar que foi o árbitro adicional Eduardo Cordeiro Guimarães que informou ao juiz principal que a bola bateu no braço do jogador do Vitória. Em nenhum momento Sávio Pereira Sampaio viu o que estava marcando na jogada, pois estava olhando para o meio da grande área no momento da cobrança de falta de Camilo.
Analisando as imagens, fica claro que o juiz marcou o pênalti por acreditar que a posição inicial do atleta havia se mantido. Deve ter pensado: "se eu posicionei o jogador dentro da área e bateu no braço, é pênalti". Ou seja, o árbitro confiou na memória e ignorou qualquer movimentação posterior. Foi ingênuo.
O outro erro importante foi do árbitro assistente Daniel Henrique da Silva Andrade. Ele marcou impedimento inexistente do meia Camilo e impediu a sequência de um lance em que Nico López chegou a marcar o gol. É verdade que o juiz já havia apitado quando o uruguaio chutou, mas isso não interferiu na defesa ou no goleiro do Vitória a ponto de indicar que a bola não entraria se ele não tivesse anulado a jogada.
O resumo de tudo isso foi uma atuação fraca da arbitragem em um momento decisivo do Brasileirão.