Não faltou polêmica no Gre-Nal 414. O jogo já se encaminhava para o final e o Grêmio vencia por 3 a 0. Aos 39 minutos, a bola explodiu no braço do atacante Alisson dentro da área tricolor. A interpretação do árbitro Anderson Daronco e do assistente José Eduardo Calza foi correta. Não houve o pênalti para o Inter.
A posição do braço de Alisson era natural e a bola foi chutada de forma repentina por Rodrigo Moledo a uma distância inferior a um metro. Foi o típico lance de bola na mão e não o contrário.
Essa foi a questão mais difícil de um jogo em que a arbitragem do juiz da Fifa foi indiscutível. Daronco foi muito bem na aplicação dos cartões e controlou disciplinarmente as ações do começo ao fim da partida.
O Inter foi mais faltoso. Cometeu 22 infrações, o dobro do Grêmio. Não foi por acaso que a equipe colorada levou mais amarelos. Foram cinco: Cuesta, Edenilson, Gabriel Dias, Fabiano e Rossi. No lado gremista, foram dois cartões: Kannemann e Éverton.
O jogo não teve empurra-empurra, não teve bolo, não teve protesto de jogadores e não teve confusão. Foi uma partida de futebol com lances pegados, mas em nenhum momento desleais. O papel do apito para isso foi fundamental. Uma atuação nota 9 da equipe de arbitragem comandada por Anderson Daronco.