Grêmio e Inter ganharão cerca de R$ 10 milhões pela cedência de seus direitos para o Gauchão 2025. Ninguém confirma oficialmente, claro, mas é o que levantei na minha apuração.
É menos do que já se pagou, mas trata-se de uma boa quantia por 12 datas, e não mais 16, graças ao enxugamento gerado pelo novo calendário da CBF. É preciso levar isso em conta, também.
Grosso modo, dá cerca de R$ 833 mil por jogo para grifes do campeonato, em um rápido cálculo feito por conta e risco pelo colunista. Não dá para reclamar, em começo de temporada, quando é normal as receitas de quadro social caírem um tanto.
Os clubes do Interior ganham bem menos, mas com certeza é a maior fonte de receita que eles têm no ano, à exceção do Juventude. Este, por estar na Série A, têm direito a um bônus sobre seus direitos.
A caminho da Sula
Ainda sobre dinheiro em 2025. A vitória sobre o Atlético-MG em BH não apenas o manteve o Juventude fora do Z-4, com 41 pontos, a quatro do Criciúma, mas também o colocou na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Hoje são seis vagas, do 7º ao 12º lugar.
Só que, seja qual for o campeão da Libertadores, Galo ou Botafogo, uma nova vaga será aberta para o 13º — posição ocupada pelo Juventude. Seria importante voltar ao cenário continental.
Não só pela visibilidade, mas pelas receitas. A exemplo da Libertadores, a Sula paga prêmio por vitória e passagem de fase. Seria um ano ótimo, ainda mais com enchente: vice gaúcho, quartas da Copa do Brasil e Série A.