Sobre a parte subjetiva da decisão de quarta-feira entre São Paulo e Grêmio, valendo vaga na final da Copa do Brasil, ponto para o time de Renato. Foi um dia antes, no sábado, mas Fernando Diniz escalou e cansou seus titulares contra o Fluminense.
No dia seguinte, o Grêmio estreou Vanderson, um lateral-direito dos aspirantes, e veio de Ruan na zaga. Mesmo assim, conseguiu vencer o Atlético-GO. Para além da óbvia questão física em uma partida na qual o São Paulo já larga tendo de reverter a derrota por 1 a 0 na Arena, um outro aspecto sorri para a estrela do técnico gremista.
O prato de comida do Grêmio é a Copa do Brasil. O do São Paulo, está na cara, é o Brasileirão.
A Copa do Brasil dá mais dinheiro, mas é menos importante. Se for eliminado na quarta-feira, Fernando Diniz receberá críticas por mais um fracasso em decisão de mata-mata — os outros foram Paulistão (para o Mirassol) e Libertadores (fase de grupos) — porém bastará uma só nova vitória nos pontos corridos e ele voltará a tratado como a grande novidade das casamatas.
O futebol é coletivo e se decide com muitas variáveis somadas, mentais, técnicas e táticas, mas o jogo da Arena sugeriu a existência de apenas um esfomeado, e este um é o Grêmio.
Não que o São Paulo tenha ido mal. Ao contrário. Foi até melhor. Mas o time de Diniz passa a sensação de que está de fato à espera do grande banquete: o Brasileiro.