Os R$ 2,5 milhões que surgem na vida do Inter através de 15% dos direitos de Gustagol, vendido pelo Corinthians ao Jeonbuk Motors, da Coréia do Sul, mostram bem a necessidade do executivo de futebol nos clubes.
Os formatos de negócio vão mudando no mercado, e são estes profissionais que têm de estar antenados. É relativamente novidade trazer por empréstimo e, ao mesmo tempo, comprar uma fatia. O clube não serve apenas de barriga de aluguel.
Foi assim também com Guilherme Parede, a pedido de Rodrigo Caetano. Veio emprestado do Coritiba, mas com o Inter proprietário de 25%. A diferença é que ele voltou para o Couto Pereira, pois o Inter não exerceu a opção de vínculo definitivo. Mas os 25% de Guilherme Parede ficaram com o clube para render R$ 700 mil quando ele foi para o Talleres.
Somando estes dois exemplos, dá R$ 3,2 milhões. Não é uma fortuna para os padrões da Série A, mas em tempos bicudos não é prudente desdenhar de um real que seja.