A maneira como ocorreram as classificações de Grêmio e Inter na Copa do Brasil, além do Gre-Nal monopolizando atenções na sequência, ofuscaram uma notícia financeira espetacular em tempos de crise.
A vaga entre os quatro melhores rendeu R$ 6,7 milhões à vista. A CBF costuma pagar três dias antes da próxima fase. Na alvorada de agosto, portanto, um prêmio milionário será depositado nas contas da dupla Gre-Nal. Já paga boa parte de uma folha salarial.
Vale projetar quanto valem, em espécie, os dois jogos das semifinais. Para o Grêmio, contra o Athletico-PR. Para o Inter, diante do Cruzeiro. Quem passar, é claro, será no mínimo vice-campeão. E, na final, o prêmio decola à jato para os dois que chegarem lá.
O segundo lugar rende R$ 21 milhões, o que já é uma quantia considerável para pingar no caixa. O campeão abocanha mais do que o dobro: inacreditáveis R$ 52 milhões. Ou 12 milhões de euros, para a conta ficar mais chique.
Para se ter noção de como é o salto da premiação para os dois finalistas, somando oitavas (R$ 2,5 milhões) e quartas (R$ 3,1 milhões), a dupla embolsou R$ 5,6 milhões. Sem contar o R$ 6,7 milhões da semifinal, bem entendido.
Em tempos de crise, repito, nada mal.