O Inter não foi pego de surpresa pela boa fase de Nico López e, por isso, decidiu acelerar a renovação de seu contrato, que termina na metade de 2020.
O uruguaio foi o artilheiro colorado em 2018. Troca de propostas ocorrem desde o ano passado, entre a direção e representantes do jogador. Não houve acordo. O Inter sugere renovação por mais dois anos.
Por lei, Nico pode assinar com outro empregador em janeiro, seis meses antes de expirar o vínculo no Beira-Rio. Se fizer isso, em tese, ganharia mais. O futuro comprador gastaria menos. E o Inter ficaria sem ressarcimento. Em renovações nesses termos, sempre existe risco. O clube corre contra o tempo.
É um caso parecido, para não dizer igual, ao de Luan, no Grêmio. Lembranças de Ronaldinho emergiram. Foi uma novela mexicana, mas a renovação saiu.
Não há risco de o Inter perder Nico por ninharia, agora ou na janela de agosto. A multa é de 60 milhões de euros. A questão é ter a certeza de lucrar com a galinha dos ovos de ouro. Se Nico optar pelo confronto, em algum momento o Inter terá de deixá-lo na geladeira, usando as armas disponíveis. Não este ano, claro, mas em janeiro.
Seria prudente para ele perder um semestre, aos 25 anos, além do desgaste? Meu palpite é final feliz, mas com a novela de praxe.
Em tempo: time misto hoje, no jogo protocolar da vaga na semifinal, contra o Noia. Sem Nico, que a joia da coroa precisa mesmo ser preservada.
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