Rodrigo Moledo virou quase série de Netflix. Novela é pouco. É o zagueiro do sonhos, tanto tempo após 2013, quando mereceu até uma convocação, com Felipão? Claro que não. Ocorre que os dirigentes estão tendo de se virar em razão das limitações financeiras, garimpando o mercado. O contrato de Moledo está por acabar. Tivesse de pagar para retirá-lo da Grécia, em vez de apenas uma quantia para ele vir mais cedo, seria impossível. Entendo que é uma boa alternativa, neste cenário. A direção do Inter está trabalhando com a devida responsabilidade. É o que o momento exige.
A provável escalação do Inter que enfrentará o Boavista-RJ pela Copa do Brasil não difere em nomes do criticado time na Série B. A única diferença é até um desfalque: Uendel, lesionado. Joga Iago. Pois mesmo com problemas de lesão de última hora, Odair Hellmann vai encontrando soluções e obtendo melhor rendimento com os mesmos jogadores. É o que se espera de um treinador.
A equipe mudou não mudando, pode-se dizer. O primeiro teste mais forte do Inter de Odair é amanhã, em Cascavel. Não tanto pelo adversário em si, ainda que o Boavista esteja à frente do Fluminense e na vice-liderança de seu grupo no Campeonato Carioca.
O problema é a pressão, que será toda colorada: é um jogo só. O Inter tem de, ao menos, empatar para se classificar. Os cariocas são franco-atiradores, tanto que toparam jogar em Cascavel, de olho na bilheteria que a torcida de um clube popular lhe garantirá. Não há margem para erro, mesmo que o adversário cogite usar time misto, preservando para o Estadual.