Brenner, ex-Inter, foi fundamental para que o adversário colorado na Copa do Brasil chegasse desfalcado a Cascavel na quarta-feira, na partida da primeira fase da competição. O centroavante marcou o gol da vitória do Botafogo sobre o Boavista no domingo, e impediu a equipe de Saquarema de se classificar antecipadamente para a semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Assim, o time precisará vencer a Portuguesa-RJ, no próximo sábado, para se classificar sem depender de qualquer resultado paralelo.
Por isso, o técnico Eduardo Allax adianta: levará time misto para enfrentar o Inter no Paraná. Ele conversou com Cléber Grabauska e Luciano Périco no programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha.
O que muda para o Boavista a troca do endereço do jogo?
Muda tudo. Clima, desgaste da viagem, jogo decisivo sábado, que, se vencer, avançamos para as semifinais da Taça Guanabara. Irei com time misto para Cascavel. É uma viagem longa. Vamos para São Paulo, depois para Foz do Iguaçu, de lá pegamos ônibus até Cascavel. Mas vamos em busca da vitória, temos um time mesclado, com jogadores experientes como Fellype Gabriel, Anderson, ex-Flamengo, o goleiro Rafael. Será um bom jogo. Entendemos o clube, as necessidades financeiras, não tem nada anormal nisso. Vai ser casa cheia, uma festa bonita. O Inter é o favorito, seria hipocrisia dizer que não. Para nós, foi uma notícia ruim enfrentar um gigante já na largada.
Como está a situação no Carioca?
Se vencermos, vamos para a semifinal sem depender de resultados paralelos. Se tivéssemos vencido ontem (domingo), até poderia colocar força máxima. Mas vou segurar o Leandrão, meu capitão, para o jogo de sábado. Sobre o Erick Flores, ainda estou esperando o retorno do médico para saber se vou colocar em campo.
Como foi a pré-temporada nos Emirados Árabes?
Ficamos em Dubai. Foi uma oportunidade de cultura, de aprendizado, de mostrar nosso trabalho e aprender. Foi bem interessante, trouxe entrosamento, disputamos uma mini-competição, saímos com ritmo bom e com confiança do elenco.
Como é sua história como treinador?
Em 2013, parei de jogar (Eduardo era goleiro, inclusive com passagem pelo Grêmio). O Jorginho, ex-lateral, era o treinador e me incentivou. Daí fiz os cursos, estudei, não dá para ter só o conhecimento do campo e a vivência do dia a dia, tem de entender de treinamento. Em 2013 classifiquei o Resende para a semifinal do Carioca. Depois estive no Gama, no Nova Iguaçu, no Bangu, mas sem muito destaque. No ano passado, fui campeão da Copa Rio com Boavista. E no Carioca, estávamos líderes até sábado, quando perdemos para o Botafogo, com gol de pênalti.