Pedro Geromel e Walter Kannemann saíram no intervalo, contra o Fluminense. No treino desta terça-feira, Geromel foi submetido a uma carga menor de trabalho, pelo que se viu na parte aberta do treino. Renato faz bem em administrá-los.
Do meio para a frente, a fartura do Grêmio tomou forma na prática, com os acréscimos de Arthur, Lucas Barrios, Gata Fernández e até de Léo Moura, que vai bem na lateral e no meio. Do meio para trás, não é bem assim.
A reposição aos zagueiros ídolos da torcida ainda não oferece a mesma tranquilidade. Inclusive no gol, quando Marcelo Grohe está fora por algum motivo.
CALENDÁRIO INCHADO – Calendário inchado ao ponto de quase explodir dá nisso. Quase não há para onde correr em termos de datas quando algo atípico ocorre. É o caso do cancelamento de ontem do voo do Grêmio.
Em qualquer planejamento, seja qual for a área, a margem para imprevistos é obrigatória. Ainda mais quando existe um bem comum, que é fechar o aeroporto de Chapecó.
Romildo Bolzan acertou em não viajar (pelo menos nesta terça-feira, no calor dos fatos) via terrestre pela estrada na qual funcionários de apoio do clube, rumo ao local do jogo, escaparam de capotagem com ferimentos leves. Grêmio e Chape ficou para amanhã, 20h. Por sorte, o jogo contra o Bahia é só na segunda-feira, na Arena.
TENSÃO AÉREA – A delegação da Chape, que estava em Belo Horizonte, após vencer o Cruzeiro, tentou desembarcar em Passo Fundo, no norte gaúcho, mas o avião arremeteu.
Para quem não sabe, arremeter é quando o avião inicia o procedimento de pouso, não toca o solo e retoma o voo logo em seguida.
A Chape desceu em Porto Alegre e voltou para casa de ônibus: oito horas de viagem. Imagine a tensão, depois de tudo o que aconteceu, com uma incerteza aérea dessas.