Bastou meia hora para o Grêmio nocautear o Atlético-PR, que vinha de quatro vitórias seguidas. Trocando passes curtos com rapidez envolvente, o time de Renato jogou e deu espetáculo, com futebol de alta qualidade técnica e tática.
Qualidade técnica, pelos toques de primeira e acerto no passe. E tática, pela capacidade de retomar agressivamente a posse da bola assim que a perdia, e no local em que a perdia.
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E mais a movimentação constante de todos, apoiada em triangulações. Detalhe: com fôlego de sobra e sem perder o lado de competição, mesmo depois do cansativo enfrentamento com o Corinthians, no domingo.
Os dois gols de Lucas Barrios e o de Kannemann (de cabeça) são resultado disso. Eles aconteceram em meia hora, no primeiro tempo. É impossível marcar Luan. Ele está sempre livre, flutuando. E a objetividade de Barrios, o fazedor de gols? Arthur deve ter cola no pé. A bola gruda. Ele e Pedro Rocha fizeram tabela de futsal na área de um atordoado Atlético-PR.
Foi mais fácil do que se previa. Podia ter sido, sei lá, uns seis ou sete. O Atlético-PR foi amassado, ainda mais depois da expulsão correta de Nikão, na segunda etapa. O quarto gol, de Everton, foi a pá de cal nos paranaenses, quase ao final.
Um Grêmio triturador está na semifinal da Copa do Brasil. O jogo da volta será protocolar. Dá para poupar os titulares, visando Brasileirão e Libertadores.