O Inter surpreendeu o país.
Não pela vitória sobre o Londrina, claro, mas pelo 3 a 0. Passei a sexta-feira e o sábado no Rio de Janeiro. Participei do Redação SporTV de sexta. Deu para perceber uma natural desconfiança acerca do real potencial colorado.
Qual seria o Inter, após o tombo inédito de 2016: o do Gauchão, seis vitórias em 17 jogos? Ou o que eliminou o campeão paulista da Copa do Brasil? Havia, ainda, o peso da estreia.
Imagine se o Inter perdesse ou empatasse: como estaria o ambiente agora? Vitória fundamental, com cada gol (um de D'Alessandtro e dois de Nico López) acrescentando um dose de alívio ao trabalho de Antonio Carlos Zago.
O que se viu foi na estreia vermelha na Série B foi um conjunto sólido, acrescido da qualidade de Marcelo Cirino e de Felipe Gutiérrez. Eles, e mais D'Alessandro, estão em todos os gols do Inter no Estádio do Café, no Paraná.
Os enfrentamentos com o Palmeiras, na Copa do Brasil, a partir desta quarta-feira, são de outro nível, mas vale lembrar: a vida do Inter em 2017 não é o Palmeiras.
É o ABC, no próximo sábado, em Porto Alegre. E o Paysandu, no Mangueirão.
E assim sucessivamente, até o acesso à Primeira Divisão, para não correr risco de passar mais um ano fora do seu habitat natural.