Cláudia Laitano
Para quem está saudável, financeiramente estável e sem pessoas frágeis ou doentes para se ocupar no dia a dia, as aflições da quarentena vão e vêm como ondas de um oceano de humor imprevisível. Um dia, está tudo tão calmo que quase esquecemos que estamos trancados em casa há quase três semanas. No outro, somos derrubados pelo medo, pela insegurança, pelas fantasias macabras. Nenhum resguardo ou fortaleza doméstica improvisada são capazes de nos proteger da nossa própria imaginação.
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