Esporte sempre considerado de elite, o tênis tem ganho popularidade cada vez maior nos últimos anos. E uma das causas é o surgimento de grandes nomes, que dentro de quadra rivalizaram e monopolizaram a atenção de fãs e ao mesmo tempo ampliaram a prática da modalidade.
Bjorn Borg, John McEnroe e Jimmy Connors foram grandes rivais. Assim fizeram Chris Evert e Martina Navratilova, Monica Seles e Steffi Graf, as irmãs Serena e Venus Williams, Guga e os espanhóis Carlos Moyá e Juan Carlos Ferrero, os americanos Pete Sampras e Andre Agassi, o alemão Boris Becker, o tcheco Ivan Lendl e o sueco Mats Wilander. Todos incomparáveis, sempre guardando a proporção de suas épocas e características.
Mais modernamente ainda temos o Big 3, com o suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic, vencendo nada mais nada menos que 66 dos 81 torneios de Grand Slam disputados. Outros 10 jogadores dividiram os 15 troféus restantes, com destaque para o britânico Andy Murray e o suíço Stan Wawrinka, que venceram três cada.
E se seguirmos na matemática restariam sete jogadores e nove taças. E quatro delas estão o espanhol Carlos Alcaraz, dono de três, e o italiano Jannik Sinner, que já tem uma. Assim, ficaram cinco tenistas e cinco troféus, o russo Daniil Medvedev, o croata Marin Cilic, o austríaco Dominic Thiem, o argentino Juan Martín del Potro e o russo Marat Safin.
Muitos tem se perguntado se com o fim do Big 3 o tênis teria jogadores capazes de manter esse nível. Repito: todos são incomparáveis, cada um à sua época. E a partir de agora vamos começar a viver a Era da chamada Next Gen, que tem Sinner e Alcaraz com expoentes máximos, com os "experientes" Alexander Zverev, Casper Ruud e Daniil Medvedev a ameaçá-los.